Parte 73 - 100 Baby Challenge: Poliana tem medo de envelhecer

Poliana terminou o episódio anterior em trabalho de parto e agora estamos no hospital prontos para desvendar o mistério: gêmeos ou um filho só? Será que ela perderia mais alguns dias de vida não estando grávida? Vamos acompanhar.

Ela chegou ao hospital e, como sempre, foi recebida por Masato Nakagawa, o médico celebridade que fazia partos e também trabalhava como ator em Sim's Anatomy. Ele sempre fazia esse estardalhaço quando via Poliana, sem acreditar que ela ainda estava engravidando.

O parto demorou um pouco a acontecer e Poliana estava quase explodindo na própria recepção. A preocupação com a velhice chegando talvez estivesse fazendo suas dores aumentarem.

Depois de dolorosas horas, ela pariu dois lindos recém-nascidos meninos: Cassiano e Vicente. Filhos do Príncipe Encantado, que havia fugido logo depois de conceber, os recém-nascidos eram meninos, logo, não poderiam ser a próxima matriarca. Poliana precisava que Felipe e Romualdo saíssem logo de casa para ela poder tentar engravidar de uma menina.

Como sempre, todos se enfileiraram para conhecer os irmãos. Alguns ficaram furiosos e outros felizes com o fato de ter mais dois habitantes na casa já lotada de camas. Poliana organizou os berços e foi cuidar das necessidades de todos.

Algumas das meninas ainda precisavam aprender a usar o troninho, uma das habilidades que se desenvolve mais lentamente para os bebês, mas poderiam acelerar se um adulto os ajudasse.

Filhos de Poliana continuavam correndo por aí pelados por conta da ação da vizinhança à favor do meio ambiente. Desta vez foi a filha Silvana.

Toda vez que Poliana voltava do hospital, ela ficava um tempo trocando de roupa para sua roupinha de hospital com a bunda de fora. Era uma roupa bastante confortável e você também a usaria o tempo todo se pudesse. O quarto das crianças agora estava com uma nova configuração para comportar todas as caminhas necessárias.

Como esperado, Poliana desmaiou no chão do quarto enquanto um recém-nascido gritava por comida no berço. Não havia nenhum filho adolescente para ajudá-la. Pobre Poli.

Depois de conseguir tirar um breve cochilo, ela cozinhou para todos e acompanhou as atividades para que as crianças pudessem crescer o quanto antes. Faltavam apenas oito dias para ela envelhecer.

Felipe, o filho maligno, estava com as atividades da escola em dia e resolveu dançar pela casa de óculos escuros. Romualdo, criança traumatizada por ter sido queimado pela privada duas vezes seguidas, apenas via televisão enquanto comia sua salada com sua irmã no sofá. Poliana revezava as bebês para satisfazer suas necessidades.

Ela tirou um tempo para contemplar seu painel solar no jardim. Sujo e abandonado, ela via seu sonho de ter uma casa mais sustentável ficar cada vez mais distante. Com todo o trabalho de criar os filhos, não sobrava tempo para aprender mecânica e produzir itens mais ecológicos.

Enquanto ela refletia sobre a vida sentada na cama antes de amamentar algum recém-nascido, os gêmeos desenvolviam sua habilidade lógica juntos jogando xadrez. Felipe de vez em quando era malvado com Romualdo, mas ele já estava acostumado com as maldades do irmão.

Mesmo sendo crianças, os meninos ajudavam as irmãs conversando e as abraçando quando elas tinham pesadelo ou estavam tristes. Ivana frequentemente ficava irritada e os dois tentavam acalmá-la e distraí-la com caretas engraçadas.

Nem sempre, porém, Felipe era bonzinho. Ele também gostava de espalhar lixo pela casa e se sentia muito satisfeito quando algum irmão desmaiava ou passava fome. Poliana precisava discipliná-lo para ele poder aprender a domar os instintos malignos o quanto antes. Não era tarefa fácil, e Poliana teria dias difíceis vindo por aí...