Out in the world not knowing anything
Dia desses esbarrei com esse sapinho da imagem na rede social de fotos. Curti, compartilhei e ainda tirei um print. Apenas porque eu acho que nossa vida inteira é mais ou menos isso: todo mundo espalhado pelo planeta, sem saber de nada. Quem acha que sabe de tudo, normalmente é quem menos sabe. Mas deve ser bom ser essa pessoa, pois pelo menos ela vive com algumas certezas na vida. Eu não tenho certeza de nada. Vivo no mundo da incerteza, da dúvida (insegurança?), do não-saber. Cada unidade de tempo que vem e vai é um grande ponto de interrogação.
E aí eu vou além, me questionando: devo? não devo? por que faço algumas coisas? por que deixo de fazer? quando fazer? e se eu nunca conseguir fazer? (tomei um gole de café e tava gelado, talvez a caneca não seja tão térmica assim) para quem estou fazendo isso? para mim? quem? E aí as pessoas que me conhecem dizem: Uaba, você está indo longe demais, hora de parar. Sim, normalmente elas estão certas.
Mais uma música tocando e me fazendo pensar mais um pouco. Como eu só percebo as coisas depois de um tempo. Como só penso nas melhores respostas para algumas conversas dias, semanas ou meses depois que elas aconteceram e eu já dei uma resposta ruim. Como eu guardo e enterro os sentimentos dentro de mim e nunca jamais as pessoas vão saber como eu realmente sinto, a não ser quando eu explodir e meus pedaços se espalharem por aí revelando tudo.
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