Poliana estava dando seu melhor na criação dos filhos. Ao encontrar a casa em estado caótico depois da chegada dos bebês Caixão, ela precisou arrumar um tempo para organizar tudo, colocar os bercinhos no seu quarto novo e amamentar com calma. Celso, o filho que veio ajudar na mudança, na verdade só queria usar o computador caro da mãe para jogar videogame, mas pelo menos ele não atrapalhou.


Poliana estava sentindo a idade chegar, mas não podia sair de casa para conhecer novos pretendentes a pais de seus filhos, pois todos os bebês precisavam de atenção.


O tempo todo ela tinha que cozinhar, dar banho em alguém, ensinar a usar o penico, e até disciplinar uma criança que estava querendo ser Picasso na casa toda ou tentando nadar na água do vaso sanitário.


Até os filhos que já tinham saído de casa estavam precisando da mãe. No domingo de manhã, Adriana chegou, mas não para ajudar, desta vez ela precisava de ajuda. O pai dela, o médico Afu, tinha morrido recentemente e a jovem queria uma palavra de consolo de Poliana. Ela rapidamente contou umas piadas de marcianos e Adriana estava sorrindo novamente e logo pegou uma pilha de pratos para lavar.


Poliana estava tão preocupada e envolvida nas suas obrigações de matriarca que esqueceu o próprio aniversário. De forma estranha, ela apenas colocou a roupinha do hospital, foi para o jardim, fez uma pose e apenas virou adulta. Ela ficou triste por não ter tido um bolo de aniversário e ninguém ter ligado para ela, mas os bebês eram muito pequenos para entender. 


A pequena Hannah, quando acordou no domingo, colocou seu vestido mais bonito e foi lavar os pratos da casa. Os bebês adoravam deixar suas tigelas e pratos nas estantes pela casa. A menina ficou agoniada e resolveu arrumar tudo, além de limpar as poças no banheiro.


Depois de tirar um cochilo que revigorou suas energias, Poliana resolveu colocar seu vestidinho de verão e ir para a piscina pública procurar algum solteiro para ser o próximo pai de seus filhos já que havia uma vaga na casa a ser preenchida.


Mesmo passando um tempo boiando na água refrescante, nenhum solteiro apareceu. Só tinha mulher naquela piscina e nenhuma delas seria capaz de impregnar Poliana com um filho.


Ela resolveu ir para mais um lugar procurar um homem. Ela sabia que na academia haveria uma chance alta de conhecer um novo boy. Porém, ela só encontrou mesmo foi um monte de filho dela, Pedro, Silvana, Adriana, Poliano, só não estavam todos lá porque Poliana já tinha tido mais de vinte filhos, então era bem difícil juntar todo mundo agora. Socar um saco de boxe a fez esquecer um pouco as obrigações do desafio por alguns minutos.


Quando ela já estava prestes a desistir, apareceu um homem de boa aparência e ela foi conhecê-lo. O problema é que ele esta uma estrela em ascensão e Poliana só conseguiu mesmo um autógrafo e uma selfie com o homem, já que não era famosa suficiente para desenvolver uma amizade e um romance.


Em casa, os bebês estavam acordando e enchendo a casa de perninhas desengonçadas. Hannah estava batendo papo em salas de bate papo infantis, pois já tinha feito todas as tarefas e trabalhos extras da escola - provavelmente ela iria chegar com nota dez no boletim depois da aula na segunda-feira.


Sem perder as esperanças de encontrar um novo homem para ser pai do próximo filho, Poliana avistou pelas suas janelonas um homem loiro correndo perto da sua propriedade e foi logo conhecê-lo. Ela fez sua apresentação encantadora sempre muito eficaz para já deixar os homens apaixonados à primeira vista. Descobriu que seu nome era Carlos Batista, um ativista de San Myshuno, e estava solteiro no momento. Com o romance engatilhado, será que Poliana iria conseguir levá-lo para conhecer seu novo armário do oba-oba nesta mesma tarde? Ou os bebês iriam pedir sua atenção e atrapalhar o processo? 

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