Descrição da imagem: desenho de um boneco deitado com os braços abertos e um livro aberto em cima da cabeça. Em inglês: o tempo é precioso, não o desperdice

Há muitos anos, eu fiz um curso online chamado "Aprendendo a aprender", esperando obter novas técnicas de estudo - ou talvez eu nem esperasse nada, só tivesse tempo sobrando e era grátis. Porém, o curso era sobre o cérebro e como organizamos as informações em nossa mente. Não lembro exatamente como fui parar no site e porque resolvi começar o curso, mas algumas informações realmente ficaram comigo e eu consegui ver na prática. Ontem, quando estava tomando banho, por acaso lembrei desse curso e achei que seria um bom post para este blog empoeirado.

Bom, a técnica que mais me ocorre é que pensamos mais e temos várias ideias quando estamos fazendo atividades banais, como tomar banho ou lavar louça - justamente a que me deu a ideia para escrever aqui e a que eu percebo funcionar mais. É por isso que tantos escritores dizem que gostam de dar uma caminhada quando estão precisando de inspiração, por exemplo. Seria uma forma de forçar o cérebro a se desprender daqueles pensamentos invasivos e apenas ouvir o que está se passando lá dentro.

Nossa mente precisa de momentos de "atenção plena", ou seja, quando estamos nos dedicando a apenas uma tarefa por vez. Hoje em dia é muito comum ouvirmos um podcast enquanto dirigimos, lavamos a louça ou fazemos faxina. Isso, porém, impede que tenhamos esse tempo de ouvir nossos próprios pensamentos e, como consequência, ouvir também nossa intuição, nossas próprias ideias, solucionar algum problema para o qual ainda não pensamos numa solução.

Também lembro dos professores dizendo que é melhor aprender em "pedaços" (eles chamam de "chunks") do que tentar estudar por longas horas sem intervalo. O cérebro precisa de pausas para melhor processar as informações e, assim, guardá-las de forma mais duradoura. Tem todo um módulo do curso sobre isso, mas o que eu me lembro é da técnica pomodoro, que significa estudar com foco total por 25 ou 50 minutos e tirar intervalos de 5 ou 10 minutos entre cada sessão. Tem muitos vídeos no youtube de "study with me" em que as pessoas usam esse timer para estudar ou fazer outras tarefas de escrita, leitura, etc. Eu gosto muito do canal da Merve e ela inclusive estuda ao vivo, muitas vezes com quase mil pessoas estudando ao mesmo tempo.

Dormir também é extremamente importante para o cérebro ter tempo de fixar essas informações. Os professores do curso falam de neurônios, transmissores e tudo o mais, mas eu realmente não lembro dessas explicações mais técnicas. Enfim, dormir é sempre importante, por vários motivos. Portanto, a mensagem que fica é, se puder, durma mais e melhor.

Por fim, eles também ensinam a lidar com a procrastinação e a síndrome de impostor. Essas duas coisas, porém, eu ainda não consegui superar em minha vida de estudos eternos. Tem dias em que eu consigo estudar um pouco mais, outros dias, eu não consigo ler nenhuma linha e perco bastante tempo nas redes sociais. Há mais de dois meses eu deletei os aplicativos do twitter e instagram do meu celular e isso até ajudou um pouco, mas eu percebo que sempre substituo um "vício" por outro e acabo passando mais tempo em algum joguinho ou algo do tipo. Talvez porque meu cérebro esteja viciado nessas recompensas imediatas que conseguimos quando utilizamos essas redes e aplicativos.

Como sempre, não sei porque resolvi escrever aqui e ainda mais sobre este assunto aleatório. Espero que tenha servido para alguém. Pelo menos eu consegui me lembrar de algumas coisas que tinha esquecido. Bons estudos!

2 Comentários

  1. O nosso cérebro é uma grande máquina que ainda precisa ser estudada.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts interessantes. Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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    1. Concordo, Emerson! Ainda existem muitos mistérios. :)

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