Em 2019 eu perdi o controle da minha vida? - Parte I

Preciso fazer uns posts de retrospectivas deste ano que está com certeza no meu top piores anos desta existência, mas só pra ver mesmo se consigo tirar alguns acontecimentos da minha cabeça e deixá-los aqui em palavras e esquecidos na minha mente.

Janeiro

O primeiro dia do ano foi um anúncio: praia lotada, muita música alta tocando, atacou minha ansiedade e eu chorei bastante. O resto do mês foi bastante improdutivo, vendo o tempo passar e coisas que eu poderia estar fazendo sem poder, por motivos de incompetência alheia. Fiz o que estava ao meu alcance. Aliás, parando pra pensar, o mês de janeiro representou realmente um prelúdio do que iria acontecer o ano todo. Também preciso lembrar que resolvi ir freestyle e não fiz resoluções, o que foi um erro.

Fevereiro

O início do ano letivo nas escolas foi bastante caótico, como eu disse, em janeiro deveríamos ter tido tempo de planejar e não aconteceu, focamos em coisas ridículas. Aproveitamos o carnaval para descansar em casa, mas o trabalho chamou meu consagrado várias vezes para socorrer pessoas imprudentes. Mais um mês em que nada relevante aconteceu, até o aniversário do meu consagrado foi confuso e eu tenho certeza de que ele não gostou muito, mas não quis dizer porque ele é muito bonzinho.

Março

Mais um mês de caos e bagunça na vida profissional, algumas máscaras caindo aos poucos, abrindo meus olhos. Foi o início do inferno que se tornaria minha vida neste trabalho específico. Entretanto, encontrei pessoas que me ajudaram bastante durante os tempos mais difíceis.

Abril

Neste mês produzi bastante para minha dissertação, por algum motivo, mesmo assim, precisei pedir prorrogação de seis meses do prazo de defesa porque não foi suficiente. No trabalho, continuaram as mudanças de repente, mais máscaras caindo e muitos e-mails chegando. Foi um mês mentalmente pesado e intenso.

Maio

Foi em maio o feriado? Não lembro, só sei que não fiz nada nele mesmo, então nem conta. A esta altura do ano eu só esperava o fim do semestre e finalmente meu momento de férias em Julho, mas parecia que o mês se arrastava sem previsão de acabar. Todos os dias ficava esperando uma pessoa aprontar uma novidade comigo e esse jogo mental foi minando minha saúde aos poucos.

Junho

No meio do ano, eu já tinha abandonado completamente meu bullet journal, estava exausta mentalmente e fisicamente e estava aguardando ansiosamente pelas férias. Porém, não consegui planejar nada para o mês seguinte. Parecia que minha vida estava saindo do controle e esta foi a sensação que durou até o final deste ano.