Betty, a enérgica - Uma história louca Parte I
Hoje vou tentar algo diferente. Usei um "plot generator" que encontrei e cliquei na opção freestyle. Aceitei as sugestões que me deram sem modificar muito e vou escrever aqui o resultado.
Betty, a enérgica - Uma história louca Parte I
O que você faria se soubesse que existem fadas controladoras com hábitos chocantes perto das pessoas que você ama?
Betty Connor tem apenas vinte e nove anos e vive uma vida simples, com sua querida amiga, Una Noris, em Londres. As duas se conheceram em Paris, cidade natal de Betty, onde fizeram um curso de corte de cabelo juntas. Resolveram, então, juntar suas economias, morar em Londres, onde abriram um salão de cabeleireiro-café-livraria hipster em Notting Hill. O ano é 2049, mas os hipsters não deixaram de existir, e, apesar dos avanços tecnológicos, os cabelos das pessoas continuam a crescer, as pessoas ainda tomam café e lêem livros.
Tudo estava indo bem para as duas amigas. Apesar do capitalismo estar entrando em colapso com a aproximação dos anos 50, elas resolveram usar o modelo que a maioria dos negócios estava adotando na época: os clientes pagam com o que desejarem. Poderia ser com frutas, roupas, mercadorias, e até o próprio dinheiro, que ainda estava longe de ser completamente extinto. Para dar um exemplo, se eu tivesse uma macieira no meu quintal, eu colheria algumas, chegaria no estabelecimento e diria que "pagaria" dez maçãs em troca de um corte de cabelo. Se a dona do negócio aceitasse, o cabelo seria cortado, claro. Caso achasse que o corte merecia mais maçãs, tudo poderia ser negociado. Betty e Una conseguiram criar um ambiente agradável, onde as pessoas sempre retornavam.
Um dia, Betty precisa pegar o Eurostar para Paris, pois uma de suas tias estava doente. Sua família era imensa, sempre que havia um encontro, ela conhecia um novo primo, uma nova "tia", e até um meio-irmão. A tia em questão era muito querida, tia Neva, que nunca se casou e sempre tratou Betty como uma filha. Faleceu em consequência de uma queda, em que uma costela perfurou algo e em poucos dias levou a sua tia querida para outro plano. Antes de falecer, tia Neva disse à sua família: "desta vez eu não volto pra casa", dito e feito.
Betty sempre foi uma pessoa muito enérgica, vibrante e cheia de ideias novas. Quando chegava em algum lugar, a atmosfera mudava, pois logo todas as atenções eram voltadas para ela. Logo, quando chegou na casa da sua família em Paris, o enterro logo virou uma festa. Todos começaram a contar histórias engraçadas de tia Neva, como o fato dela ter guardado por anos o desenho que Betty e sua prima fizeram aos seis anos de idade de como imaginavam ser um pênis. Isso porque tio Claudio andava com uns shorts justos demais que marcavam a região e deixou as meninas curiosas.
Durante o enterro no Cimetière Père Lachaise, uma tempestade começou a cair sobre a cidade. Como a chuva é comum em Paris, a família de Betty continuou a cerimônia, sem notar os alagamentos que iniciavam. Ao voltar para casa, já com dificuldade por causa da tempestade, Betty e seus familiares acompanhavam pela televisão e pela internet os alagamentos que rapidamente tomavam conta das ruas. Logo, a estátua do Le Zouave na Pont de l'Alma já marcava impressionantes cinco metros de altura para o nível do Rio Sena. Os repórteres recomendavam que as pessoas ficassem em suas casas, pois a previsão era de mais tempestade.
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