Creepers are gonna creep
Sempre atraí todo tipo de gente, crianças, homens, mulheres, e cachorros. As pessoas chegam para conversar comigo pelos mais variados motivos: meu sapato de bolinhas, minha bolsa rosa, minha cara branquela, o jeito como eu escrevo, um desenho bizarro que fiz no caderno, ou qualquer outra coisa que notem em mim que seja boa para puxar assunto. Já conheci algumas pessoas super legais deste jeito, gente que virou amigo, apesar de ter sido bem creepy na primeira abordagem. E, por creepy, quero dizer assustador e sem noção.
Estava tudo certo nessas abordagens até eu conhecer um creepy realmente creepy na faculdade. Bom, por conta da minha confusão com arquitetura e letras, acabei ficando desperiodizada na faculdade de letras, então conheço gente de todas as turmas, e, nessa disciplina, que é geral, aparece gente de todos os cursos. E aí que apareceu o creepy.
Tá certo que sou um alvo fácil. Sempre chego na sala, fico sentada na mesma cadeira da frente no canto, leio livros, lancho, twitto no celular ou preparo a aula do dia seguinte, ou seja, se chegar uma pessoa e sentar do meu lado para puxar assunto, vou ficar sem jeito e acabar conversando com ela. E foi exatamente o que aconteceu com o creepy.
No começo, uma abordagem tipicamente creepy, perguntou logo meu nome, disse o dele (que eu esqueci 5 segundos depois, mas no outro dia ele lembrava o meu e a situação ficou meio desesperadora até a professora fazer a chamada e eu "lembrar" o nome dele, hehe) e conversou umas loucuras sobre o curso. Na aula seguinte, ele achou que estava íntimo e pegou no meu ombro e deu dois beijinhos no final da aula, ou seja, alerta creepy pegajoso!
Decidi levar livros para me concentrar na leitura e não notar quando ele chegasse na aula seguinte, mas ele veio com a mão esticada e paft no meu ombro. Fingi um super susto maior que o que ele realmente tinha me dado e ele recuou, mas não o sufiente para querer pegar na minha mão e "analisar" a cor do meu esmalte. Foi longe demais, creepy.
Em outra aula, ele tentou novamente me dar dois beijinhos, aí eu tive que dizer, "olha, se todo mundo aqui for dar dois beijinhos no final de cada aula, imagine (risada sem-graça)..." E ele, graças a deus, entendeu esta parte, mas não deixou de pegar no meu ombro!
Na última aula antes do feriado, ele veio com uma conversa maluca e chamou Pink Floyd de "banda precussora das discotecas"! POR FAVOR! Tá errado, meu filho, não é assim que se tenta ser amigo dos outros, ok?! Tô com cada vez mais medo e em alerta todas as aulas para a próxima coisa creepy que ele possa fazer. Nem pensar em contar a história do meu apelido a ele, nem onde eu trabalho, muito menos qualquer coisa relacionada a internet. Se ele já é creepy no mundo real, imagine no mundo virtual.
Alguém aí tem alguma estratégia contra esse tipo de gente? Uma dica? Sei lá, talvez eu possa começar a usar ombreiras para evitar o toque, ou fingir uma bursite (?), levar uma tipóia na bolsa e colocar toda aula. Imagine se tiver trabalho em grupo e ele quiser ficar no meu grupo? Preciso arrumar um grupo "lotado" urgentemente! Enfim, qualquer tipo de ideia mirabolante serve, pessoal. Obrigada pela solidariedade!
Estava tudo certo nessas abordagens até eu conhecer um creepy realmente creepy na faculdade. Bom, por conta da minha confusão com arquitetura e letras, acabei ficando desperiodizada na faculdade de letras, então conheço gente de todas as turmas, e, nessa disciplina, que é geral, aparece gente de todos os cursos. E aí que apareceu o creepy.
Tá certo que sou um alvo fácil. Sempre chego na sala, fico sentada na mesma cadeira da frente no canto, leio livros, lancho, twitto no celular ou preparo a aula do dia seguinte, ou seja, se chegar uma pessoa e sentar do meu lado para puxar assunto, vou ficar sem jeito e acabar conversando com ela. E foi exatamente o que aconteceu com o creepy.
No começo, uma abordagem tipicamente creepy, perguntou logo meu nome, disse o dele (que eu esqueci 5 segundos depois, mas no outro dia ele lembrava o meu e a situação ficou meio desesperadora até a professora fazer a chamada e eu "lembrar" o nome dele, hehe) e conversou umas loucuras sobre o curso. Na aula seguinte, ele achou que estava íntimo e pegou no meu ombro e deu dois beijinhos no final da aula, ou seja, alerta creepy pegajoso!
Decidi levar livros para me concentrar na leitura e não notar quando ele chegasse na aula seguinte, mas ele veio com a mão esticada e paft no meu ombro. Fingi um super susto maior que o que ele realmente tinha me dado e ele recuou, mas não o sufiente para querer pegar na minha mão e "analisar" a cor do meu esmalte. Foi longe demais, creepy.
Em outra aula, ele tentou novamente me dar dois beijinhos, aí eu tive que dizer, "olha, se todo mundo aqui for dar dois beijinhos no final de cada aula, imagine (risada sem-graça)..." E ele, graças a deus, entendeu esta parte, mas não deixou de pegar no meu ombro!
Na última aula antes do feriado, ele veio com uma conversa maluca e chamou Pink Floyd de "banda precussora das discotecas"! POR FAVOR! Tá errado, meu filho, não é assim que se tenta ser amigo dos outros, ok?! Tô com cada vez mais medo e em alerta todas as aulas para a próxima coisa creepy que ele possa fazer. Nem pensar em contar a história do meu apelido a ele, nem onde eu trabalho, muito menos qualquer coisa relacionada a internet. Se ele já é creepy no mundo real, imagine no mundo virtual.
Alguém aí tem alguma estratégia contra esse tipo de gente? Uma dica? Sei lá, talvez eu possa começar a usar ombreiras para evitar o toque, ou fingir uma bursite (?), levar uma tipóia na bolsa e colocar toda aula. Imagine se tiver trabalho em grupo e ele quiser ficar no meu grupo? Preciso arrumar um grupo "lotado" urgentemente! Enfim, qualquer tipo de ideia mirabolante serve, pessoal. Obrigada pela solidariedade!
5 Comentários
HAHAHAHAHAHAHAHAHHAHA
ResponderExcluireu também sou meio creepy. Sô creepy mas sô limpinho, juro.
quanto à pegada no ombro, você poder dizer um "AI" bem dolorido, e dizer que tá com dor nas costas.
Se ele perguntar por quê, diz que você não sabe, e que até vai ao ortopedista em breve.
Machucado de esbarrão não funciona, porque ele pode querer ver o roxo... nunca se sabe!
boa sorte
Já que tu é tão branquinha tenta passar um blush nos ombros e um pouco no rosto pra fingir que está muito queimada de sol kkkkkkkkkkkk. Ai se ele vier tocar no seu ombro dá um gritinho e diz que tá queimada e tá ardendo... kkkkkkkkkkkk.
ResponderExcluirTenho o mesmo problema, acho que a leitura atraí esse tipo de gente. No meu caso, sempre arrumo um “creepy” em transportes públicos. Certa vez um cara no ônibus disse “Esse livro é muito bom, a Laura já esta aprontando?” Na hora pensei: E se eu não soubesse que a Laura fosse aprontar?! Mas fui simpático (Principal erro...) e continuamos a conversar até chegar a minha estação, que por sinal era a mesma dele. E sexta passada perguntei pra uma mulher sobre o ônibus, depois de responder ela me contou onde morava, porque estava pegando aquele ônibus, porque precisava ir visitar as pessoas, e por fim, resumiu sua vida. É... Eu também não sei como evitar, mas fica combinado assim... Logo que você descobrir me avisa, e vice-versa. Certo?! :~
ResponderExcluir:*
Pessoas efusivas irritam muito! Por que, meu Deus, não podemos ser educados sem receber beijinhos e toques no ombro de pessoas praticamente desconhecidas? Ai, viu.
ResponderExcluirQuando você descobrir como se livrar, POR FAVOR, me avisa? Beijo :*
Uaba, você é a mais engraçada!!! Já atraí vários tipos de creepy até que aprendi a ser antipática. E ponto.
ResponderExcluir:)
Boa sorte com esse creepy (mas desconfio que esse seja chato, mas inofensivo).
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