Confusão sensível
Como uma colega falou numa aula, "estamos num momento meio Art Nouveau". Foi uma época de crise de identidade, quando os artistas não conseguiam criar nada que fosse próprio da situação. Tudo remetia ao passado, ou a um futuro muito utópico. As poucas criações originais foram os engenheiros que fizeram, mas sem aquela inovação necessária aos espíritos perturbados.
Alguém já notou que atualmente tudo está indefinido? Seja na arquitetura, no design, nas artes plásticas, na moda, na música... Todas as dimensões artísticas entraram neste espírito bizarro. Cada um faz o que quer. Tem gente minimalista, retrô, vintage, anos 70, futurista e sustentável. Os ramos estão cada vez mais abertos a influências do passado e do futuro. Porém, o que se produz no presente fica bastante confuso para quem se depara com os produtos.
Não digo essas coisas como metida a crítica, mas como alguém sensível e que percebe o que acontece ao redor. As pessoas estão confusas, não sabem se compram uma roupa hippie chic se têm uma calça skinny para combinar. Ou se optam por uma decoração ortogonal em casa e compram a poltrona do papai. Se admiram aquele quadro por ele fazer referências ao expressionismo, que não aconteceu há tanto tempo assim. E aquele edifício sustentável horroroso, mas economiza energia.
E agora, seus artistas, para onde as pessoas devem ir? As casas, as roupas, a vida de todo mundo é um verdadeiro samba do crioulo doido. Tudo misturado, com todas as referências a todos as correntes artísticas, mas que ainda não adquiriu uma identidade digna de ter até um nome próprio, como o Art Nouveau. E assim eu sigo com meu blog minimalista e seu plano de fundo florido, nada melhor que isto para ilustrar meu pensamento.
*Mudei o layout do blog! Foi um parto para que o fundo dos posts não ficassem com o mesmo fundo do blog, passei a manhã inteira no google atrás de tutoriais. Enfim, ficou do jeito que eu queria, meio minimalista (haha) e com as cores combinando!
Alguém já notou que atualmente tudo está indefinido? Seja na arquitetura, no design, nas artes plásticas, na moda, na música... Todas as dimensões artísticas entraram neste espírito bizarro. Cada um faz o que quer. Tem gente minimalista, retrô, vintage, anos 70, futurista e sustentável. Os ramos estão cada vez mais abertos a influências do passado e do futuro. Porém, o que se produz no presente fica bastante confuso para quem se depara com os produtos.
Não digo essas coisas como metida a crítica, mas como alguém sensível e que percebe o que acontece ao redor. As pessoas estão confusas, não sabem se compram uma roupa hippie chic se têm uma calça skinny para combinar. Ou se optam por uma decoração ortogonal em casa e compram a poltrona do papai. Se admiram aquele quadro por ele fazer referências ao expressionismo, que não aconteceu há tanto tempo assim. E aquele edifício sustentável horroroso, mas economiza energia.
E agora, seus artistas, para onde as pessoas devem ir? As casas, as roupas, a vida de todo mundo é um verdadeiro samba do crioulo doido. Tudo misturado, com todas as referências a todos as correntes artísticas, mas que ainda não adquiriu uma identidade digna de ter até um nome próprio, como o Art Nouveau. E assim eu sigo com meu blog minimalista e seu plano de fundo florido, nada melhor que isto para ilustrar meu pensamento.
*Mudei o layout do blog! Foi um parto para que o fundo dos posts não ficassem com o mesmo fundo do blog, passei a manhã inteira no google atrás de tutoriais. Enfim, ficou do jeito que eu queria, meio minimalista (haha) e com as cores combinando!
1 Comentários
Crise de identidade é apelido. Eu não vou nem começar a comentar, mas tem hora que paro e acho que tudo o que tinha para ser criado, já foi. É triste de doer.
ResponderExcluirMas, na boa, adoro esse negócio de misturar estilos. Pelo menos na moda. :)
Beijones!
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